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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Viajando na Leitura

A LÁGRIMA
- Faça-me o obséquio de trazer reunidos
Clorureto de sódio, água e albumina...
Ah! Basta isto, porque isto é que origina
A lágrima de todos os vencidos!

- A farmacologia e a medicina
Com a relatividade dos sentidos
Desconhecem os mil desconhecidos
Segredos dessa secreção divina.

- O farmacêutico me obtemperou. -
Vem-me então à lembrança o pai Ioiô
Na ânsia psíquica da última eficácia!

E logo a lágrima em meus olhos cai.
Ah! Vale mais lembrar-me eu de meu Pai
Do que todas as drogas da farmácia!

Augusto dos Anjos

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Jovens trilhando no caminho de luz para encontrar Jesus

As professoras Ceição, Expedita e o Supervisor Wellington e alunos do 4º e 5ª Ano representando a entrada de Jesus em Jerusalém 
Nesta quarta-feira a Escola Municipal Profesora Francisca Neide Medeiros Costa Santos realizou junto com os seus alunos a dramatização da chegada de Jesus Cristo em Jerusalém, logo  após tivemos a participação do Catequista Bruno onde o mesmo realizou uma pequena celebração com os alunos enforcando o tema da Campanha da Fraternidade. 
 Alunos assistindo a dramatização
 A Salvação de Madalena
 O Milagre
 A felicidade do discipulo quando começa a enxergar
 Os atores: alunos do 4º e 5ª Ano

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Viajando na Leitura


A ESMOLA DE DULCE
Ao Alfredo A.
E todo o dia eu vou como um perdido
De dor, por entre a dolorosa estrada,
Pedir a Dulce, a minha bem amada
A esmola dum carinho apetecido.

E ela fita-me, o olhar enlanguescido,
E eu balbucio trêmula balada:
- Senhora dai-me u'a esmola - e estertorada
A minha voz soluça num gemido.

Morre-me a voz, e eu gemo o último harpejo,
Estendendo à Dulce a mão, a fé perdida,
E dos lábios de Dulce cai um beijo.

Depois, como este beijo me consola!
Bendita seja a Dulce! A minha vida
Estava unicamente nessa esmola.


Augusto dos Anjos

sábado, 2 de abril de 2011

Viajando na Leitura


ÚLTIMO CREDO  
Como ama o homem adúltero o adultério
E o ébrio a garrafa tóxica de rum,
Amo o coveiro - este ladrão comum
Que arrasta a gente para o cemitério!
É o trancendentalíssimo mistério!
É o nous, é o pneuma, é o ego sum qui sum,
É a morte, é esse danado número Um
Que matou Cristo e que matou Tibério!
Creio, como o filósofo mais crente,
Na generalidade decrescente
Com que a substância cósmica evolui ...
Creio, perante a evolução imensa,
Que o homem universal de amanhã vença
O homem particular que eu ontem fui!

Augusto dos Anjos

Carnapuá 2011

Carnapuá 2011
1º Carnapuá do Arapuá